Compreendendo a colonização do Brasil em São Vicente
Alunos do 8º ano do Ensino Fundamental participam de estudo do meio em São Vicente, cidade que preserva o passado colonial. O Engenho São Jorge dos Erasmos, a casa de Martim Afonso de Sousa e a Fortaleza da Barra foram alguns locais de estudos
A colonização efetiva do Brasil por Portugal iniciou-se com a produção do açúcar. O cultivo e a sua importância para a economia já são assuntos conhecidos pelos alunos do 8º ano do Ensino Fundamental. Para aprofundar os estudos sobre o tema, as turmas foram convidadas para uma viagem pela história colonial de São Vicente.
Em vez de livros e anotações, os estudantes visitaram locais que relembraram esse passado. A maior ênfase recaiu sobre dois sítios arqueológicos ligados aos centros de pesquisa e edifícios que compõem o patrimônio histórico e arquitetônico da cidade.
A atividade iniciou-se com a chegada das turmas ao primeiro engenho brasileiro: o Engenho São Jorge dos Erasmos. Um importante sítio arqueológico do país, mantido pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da USP.
“O local é aberto à visitação e possibilita um trabalho de observação e interpretação. Em meio às ruínas pode-se compreender a organização de toda a logística produtiva do período”, explica Maria Teresa Van Acker, coordenadora de História do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental.
No núcleo histórico de São Vicente, os alunos tiveram acesso a mais informações importantes do período. “A cidade foi a primeira vila de uma das capitanias que produziram riquezas para a metrópole e preserva até hoje vestígios significativos. Na Casa Martim Afonso de Sousa, por exemplo, há documentos que conservam essa memória. No estudo, eles encontraram restos de sambaqui, objeto de investigação preservado pelos historiadores da Casa”, comenta Van Acker.
A defesa da colônia também esteve entre os temas abordados pelo estudo. Na Fortaleza de Santo Amaro da Barra foi possível compreender as estratégias da metrópole ante os ataques de corsários. “Aprendemos mais sobre o Brasil Colônia em espaços que fazem parte dessa história. Foi muito interessante”, ressalta Livia Maldi Dias, aluna do Objetivo Paulista.
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